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Tendências para a Gestão de Smart Cities em 2026
Cidades Inteligentes

Tendências para a Gestão de Smart Cities em 2026 

A Portaria MCID nº 1.012/2025 estabelece um novo marco regulatório para a transformação digital nos municípios brasileiros, consolidando diretrizes que alinham a gestão de smart cities às políticas nacionais de inovação, sustentabilidade e inclusão. 

Ao integrar princípios de governança colaborativa, eficiência administrativa e segurança de dados, essa portaria se torna um divisor de águas para a modernização da gestão pública e a consolidação das chamadas cidades inteligentes.

O texto da Portaria surge em um contexto de avanços tecnológicos acelerados e da crescente necessidade de planejamento urbano sustentável. 

Para se ter uma ideia, só em 2025, o Brasil investiu mais de US$ 1,35 bilhão em soluções urbanas digitais, liderando os investimentos na América Latina. 

Mas quais são as tendências tecnológicas para os municípios em 2026 e como implementá-las de forma planejada? Veja a seguir!

O que diz a Portaria MCID nº 1.012/2025 sobre a gestão de smart cities

Antes de falarmos sobre as tendências para 2026, é importante entender como a Portaria MCID nº 1.012/2025 impacta o planejamento e o avanço das cidades inteligentes no Brasil. 

A partir de bases como a Constituição Federal, o Marco Legal da Inovação, a Lei de Governo Digital e a LGPD, as diretrizes da Portaria orientam a criação de políticas públicas baseadas em dados e tecnologia

Portanto, podemos esperar que, em 2026, a gestão de smart cities passe a se apoiar em quatro grandes pilares: 

  • Sustentabilidade,
  • Participação cidadã, 
  • Proteção de dados e 
  • Planejamento urbano integrado.

Sustentabilidade como pilar da transformação urbana

O conceito de cidade inteligente está intrinsecamente ligado à sustentabilidade. A portaria reforça que o uso da tecnologia deve promover eficiência energética, redução de emissões e gestão responsável dos recursos naturais. 

Cidades como Curitiba e Belo Horizonte, citadas em estudos e eventos recentes, mostram que políticas de mobilidade limpa, iluminação inteligente e coleta de resíduos automatizada são instrumentos concretos de uma gestão ambiental avançada.

Segundo as diretrizes, a sustentabilidade urbana depende da integração entre inovação e consciência ecológica. Soluções baseadas na natureza, agricultura urbana e monitoramento ambiental via sensores e drones devem ser priorizadas, criando um ambiente resiliente e saudável. 

A Portaria MCID estimula que municípios adotem indicadores da ABNT NBR ISO 37120, 37122 e 37123, assegurando padrões de qualidade, resiliência e desempenho ambiental.

Participação cidadã para cidades mais conectadas

A portaria também incentiva a criação de mecanismos digitais de engajamento social. A participação cidadã é vista como fator essencial para que as cidades inteligentes deixem de tratar os cidadãos como meros usuários e passem a reconhecê-los como agentes ativos de inovação. 

Ferramentas como ouvidorias digitais, laboratórios de inovação e plataformas de consulta pública online fortalecem a governança e a confiança nas instituições.

Exemplos práticos já aparecem em municípios que utilizam aplicativos para coleta de sugestões, relatórios de problemas urbanos e participação em decisões orçamentárias. 

Essa integração digital reforça o princípio da governança colaborativa, promovendo transparência e aproximando poder público e sociedade.

Proteção de dados e segurança na gestão digital

Outro ponto central é a segurança da informação. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o Marco Civil da Internet são incorporados como fundamentos para a criação de ambientes digitais seguros. 

A Portaria MCID orienta que todos os sistemas inteligentes implementados pelos municípios observem os princípios de privacidade, ética e transparência no tratamento de dados.

Especialistas reforçam que a confiança pública é o ativo mais importante para o sucesso das cidades inteligentes. Governos locais precisam adotar infraestrutura digital robusta, protocolos de cibersegurança e criptografia de ponta. 

A interoperabilidade entre órgãos deve ocorrer sem comprometer a integridade das informações, garantindo um fluxo eficiente e ético de dados.

Planejamento urbano integrado como estratégia de eficiência

O planejamento urbano integrado surge como uma das bases da gestão inteligente. A Portaria MCID nº 1.012/2025 destaca que a cidade deve ser tratada como um sistema vivo, interligado por dados e decisões estratégicas. 

O uso de geotecnologias, sistemas de informação geográfica (SIG) e plataformas de análise territorial orienta o crescimento urbano de forma sustentável e eficiente.

Tendências tecnológicas para a gestão de smart cities em 2026

As tendências que moldarão a gestão de smart cities em 2026 são resultado direto da convergência entre inovação tecnológica, políticas públicas baseadas em evidências e a expansão da infraestrutura digital. 

As cidades do futuro já estão sendo construídas com base em inteligência artificial, internet das coisas (IoT), big data, 5G e plataformas de gestão integrada. Essas tecnologias serão essenciais para conectar serviços, promover eficiência e garantir qualidade de vida à população.

1) Mobilidade Urbana Inteligente

A mobilidade é um dos eixos centrais das smart cities. Em 2026, as soluções de mobilidade urbana inteligente deverão ser cada vez mais integradas e sustentáveis. 

Algumas das soluções são: 

  • Sistemas de transporte coletivo com frotas elétricas
  • Controle de tráfego via sensores IoT
  • Aplicativos de planejamento de rotas em tempo real  
  • Análise de dados para melhorar o deslocamento urbano e reduzir congestionamentos

Essas soluções também permitem planejar melhor a infraestrutura cicloviária, priorizar transporte público e otimizar a logística urbana. 

A integração entre transporte, energia limpa e análise de dados transforma o trânsito em um ecossistema mais fluido e sustentável, reforçando a importância da governança baseada em evidências.

2) Iluminação Pública Inteligente

A iluminação pública inteligente é outra tendência que avança rapidamente. Por meio de sensores e sistemas automatizados, as cidades conseguem reduzir o consumo de energia e melhorar a segurança em vias públicas. 

A substituição de lâmpadas convencionais por LEDs conectados a plataformas de monitoramento garante economia e eficiência energética.

O impacto positivo na segurança pública e na sustentabilidade torna a iluminação inteligente uma das iniciativas prioritárias nas estratégias de transformação digital dos municípios.

3) Informações Ambientais

O monitoramento ambiental em tempo real é indispensável para cidades que buscam equilíbrio entre crescimento e sustentabilidade. 

Sensores acoplados em redes IoT captam dados sobre qualidade do ar, temperatura, umidade e níveis de poluição, permitindo ações imediatas em caso de irregularidades.

As informações ambientais também são integradas a políticas de saneamento, coleta seletiva e planejamento urbano. Com base em big data, os gestores públicos podem antecipar riscos, otimizar recursos e reduzir impactos ambientais. 

4) Prevenção de Desastres Naturais

O avanço das tecnologias de monitoramento e análise preditiva também impacta diretamente na prevenção de desastres naturais. A combinação de big data, inteligência artificial e georreferenciamento permite prever e mitigar danos causados por enchentes, deslizamentos ou tempestades.

Cidades resilientes utilizam drones, câmeras térmicas e sensores para monitorar áreas de risco e enviar alertas à população em tempo real. 

Essa abordagem integrada reforça a segurança e a capacidade de resposta das prefeituras, mostrando como a tecnologia pode salvar vidas e proteger o patrimônio público e ambiental.

5) Monitoramento Urbano

O monitoramento urbano com câmeras inteligentes e sistemas analíticos baseados em IA está se consolidando como uma ferramenta indispensável para a segurança pública. 

Em 2026, se espera que as cidades ampliem o uso de algoritmos capazes de identificar comportamentos suspeitos, controlar o tráfego e oferecer respostas imediatas a incidentes.

Essas tecnologias não apenas aumentam a sensação de segurança, mas também otimizam o trabalho das forças de segurança. A integração de dados entre órgãos municipais permite uma gestão mais proativa e eficiente, com menor custo e maior eficácia operacional.

6) Reconhecimento Facial e Veicular

O reconhecimento facial e veicular é uma das inovações que mais têm transformado a segurança urbana. Com base em IA e câmeras de alta precisão, esses sistemas identificam veículos irregulares, pessoas procuradas e situações de risco em tempo real. 

A utilização responsável dessa tecnologia, em conformidade com a LGPD, é essencial para garantir equilíbrio entre segurança e privacidade.

Além da segurança pública, o reconhecimento inteligente tem aplicações no comércio, no controle de acesso e na gestão de estacionamentos urbanos. A integração desses dados com plataformas de governança digital eleva o nível de automação e previsibilidade das cidades inteligentes.

7) Geolocalização e Gestão Territorial

O uso de geolocalização e sistemas de gestão territorial é um dos pilares do planejamento urbano moderno. Por meio de plataformas de geoprocessamento, é possível visualizar e analisar dados espaciais em tempo real, permitindo decisões estratégicas sobre uso do solo, infraestrutura e arrecadação tributária.

Essas ferramentas fortalecem a justiça fiscal, melhoram o planejamento de obras e permitem a criação de políticas públicas mais precisas. Em 2026, a tendência é que a integração entre geotecnologia e inteligência artificial amplie ainda mais o potencial de automação das cidades.

8) Acesso Público à Internet

A conectividade é a base de todas as smart cities. Sem acesso público à internet, nenhuma das outras tecnologias pode funcionar plenamente. 

Programas de Wi-Fi gratuito em praças, escolas e unidades de saúde se tornam essenciais para reduzir desigualdades e ampliar a inclusão digital.

9) Sistemas de Gestão Integrada

Os Sistemas de Gestão Integrada (SGI) são o coração da gestão de smart cities. Eles centralizam dados de mobilidade, iluminação, segurança, saúde e meio ambiente, oferecendo uma visão unificada da cidade. A interoperabilidade entre sistemas públicos e privados permite decisões rápidas e baseadas em evidências.

Essa integração é essencial para que gestores antecipem problemas, reduzam custos e aumentem a eficiência dos serviços. Ou seja, sistemas integrados de gestão são fundamentais para os municípios que buscam alcançar maturidade digital.

10) Outros Sistemas Inteligentes

Em 2026, a expansão da Internet das Coisas e da inteligência artificial dará origem a novos sistemas urbanos inteligentes. Soluções para saúde digital, gestão de resíduos, controle de energia e monitoramento social estão sendo desenvolvidas com base em plataformas interoperáveis e sustentáveis.

Esses sistemas devem atuar de forma integrada, permitindo que cada área da administração pública se beneficie do fluxo contínuo de dados e da automação de processos. A meta é construir uma infraestrutura urbana adaptável, capaz de evoluir junto com as necessidades da população.

11) Energia alternativa, gestão de resíduos, capacitação técnica e participação cidadã

O uso de energias alternativas e a gestão eficiente de resíduos completam o ecossistema tecnológico das cidades inteligentes. 

Painéis solares, microrredes e usinas de biogás estão sendo incorporados aos projetos municipais como fontes limpas e renováveis. Já o reaproveitamento de resíduos e a logística reversa são políticas centrais para reduzir impactos ambientais e otimizar recursos.

A capacitação técnica dos servidores públicos também se destaca como requisito para o sucesso da transformação digital. Cidades inteligentes exigem equipes preparadas para lidar com dados, operar sistemas e tomar decisões estratégicas. Paralelamente, o estímulo à participação cidadã garante legitimidade e transparência às ações municipais.

Desafios e oportunidades para municípios brasileiros

Apesar dos avanços, a implementação da gestão de smart cities no Brasil ainda enfrenta desafios estruturais. Entre eles, destacam-se a desigualdade na distribuição da conectividade, a limitação de recursos financeiros e a necessidade de integração entre os entes federativos. 

No entanto, as oportunidades superam as barreiras, especialmente com o fortalecimento dos modelos de parcerias público-privadas (PPPs) e consórcios intermunicipais.

As PPPs permitem que prefeituras compartilhem investimentos e riscos com o setor privado, viabilizando projetos de infraestrutura tecnológica sem comprometer os orçamentos locais. 

Já os consórcios intermunicipais oferecem escala e eficiência, unindo municípios vizinhos na implantação de plataformas conjuntas de gestão e inovação. 

Essas estratégias são essenciais para ampliar o alcance da transformação digital e democratizar o acesso às soluções inteligentes.

A cultura de dados também é um ponto sensível. Muitos municípios ainda carecem de integração entre sistemas e de padronização das informações. A Portaria MCID nº 1.012/2025, ao estabelecer parâmetros nacionais, contribui para a criação de uma base sólida que garante interoperabilidade, transparência e segurança. 

Conclusão

O futuro da gestão de smart cities no Brasil passa pela consolidação de políticas públicas sustentáveis, participativas e tecnológicas. 

A Portaria MCID nº 1.012/2025 estabelece as bases para que os municípios avancem com segurança rumo à digitalização plena, alinhando inovação, ética e eficiência. 

Em 2026, as cidades inteligentes não serão apenas projetos de tecnologia, mas espaços de convivência humana integrados, sustentáveis e inclusivos.

Para alcançar esse futuro, as administrações públicas precisam contar com parceiros estratégicos que dominem as tecnologias e entendam as particularidades do setor público. 

Nesse contexto, a Exati se destaca como aliada das cidades e empresas, oferecendo soluções completas para monitoramento urbano, mobilidade, iluminação inteligente, geolocalização e gestão integrada de dados. 

O ano de 2026 marcará uma nova era para a gestão de smart cities: mais digital, mais humana e mais conectada. A combinação entre tecnologia, sustentabilidade e colaboração será o verdadeiro motor das cidades inteligentes — e o Brasil, com seu potencial inovador e regulatório, está preparado para liderar esse movimento.

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