Provavelmente você já ouviu falar no termo GovTech em algum momento, seja em uma reunião de negócios ou até mesmo em uma conversa informal.
O fato é que essa expressão vem ganhando cada vez mais destaque no mercado e pode ser sinônimo de muita tecnologia para as cidades.
Um estudo da empresa de consultoria PWC sobre o cenário do modelo GovTech no Reino Unido aponta um crescimento nos investimentos. De 2013 à 2015, o capital investimento subiu 55%, enquanto em 2017 chegou a 198%.
Nesse blog post você entenderá tudo o modelo GovTech, cujo pilar é a inovação e que promete revolucionar o modo pelo qual nos relacionamos e gerenciamos as cidades.
Acompanhe. Boa leitura.
Afinal, o que é o modelo GovTech?
A essência do GovTech é parecida com as populares Fintech e Edu Tech.
O primeiro diz respeito à combinação do setor financeiro com a tecnologia, enquanto o segundo aplica recursos tecnológicos disruptivos no campo da educação.
Para se ter uma noção de como esses conceitos ganharam força ao longo dos anos, veja o exemplo das Fintechs.
Em junho de 2018, um estudo do portal Finnovation constatou que, somente no primeiro semestre de 2018, o número de fintechs no Brasil era de 377. Hoje, já são mais de 700.
O Nubank é um ótimo exemplo de Fintech. São diversos recursos digitais que facilitam a vida dos clientes como contas digitais, empréstimos e seguros. Tudo isso utilizando apenas um smartphone com acesso à internet.
Voltando ao modelo GovTech, estamos falando basicamente da transformação de realidade e processos pela união de forças entre tecnologia e demandas governamentais.
Ou seja, o propósito é gerar inovação para a gestão pública e auxiliar na economia de recursos públicos através de soluções tecnológicas.
Impactos na sociedade
Com tantas soluções sendo desenvolvidas era nítido que, em algum momento, os governos reconheceriam o potencial do movimento e buscariam parcerias.
Isso porque o Poder Público vem acompanhando a transformação digital e inovando na forma de administrar, a fim de entregar cada vez mais resultados positivos para a sociedade mais exigente e atenta.
E as possibilidades são infinitas: otimizar gestão interna dos órgãos de Governo, reduzir prazos, eliminar burocracias e trazer mais transparência no uso de recursos públicos.
Por meio de práticas de inovação aberta, os governos apoiam e contratam produtos e serviços criados por empresas, escalonando a solução para, assim, atingir um grande número de pessoas.
Dessa forma, as Gov Techs tornam-se uma alternativa viável para o governo melhorar a performance da administração e proporcionar maior qualidade de vida para os cidadãos.
Marco Legal das Startups e Empreendedorismo Inovador
Um dos avanços mais recentes nessa área é o Marco Legal das Startups e Empreendedorismo Inovador, apresentado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pelo Ministério da Economia.
Enviado ao Congresso Nacional em outubro, o projeto pretende criar um ambiente melhor para os negócios, simplificar a criação de empresas do gênero e fomentar o emprego e inovação.
Além disso, a legislação cria pontos que estabelecem a área de atuação das startups, criando um ambiente mais seguro para empreendedores, investidores e compras públicas
De acordo com o Governo Federal, espera-se obter melhorias na prestação de serviços públicos e redução de custos. Além disso, diversos bancos e agentes de fomento possuem recursos suficientes para alavancar o setor.
Propostas geniais!
Existem iniciativas que realizam premiações para desenvolvedores de soluções para determinados problemas das cidades. É uma verdadeira competição de inovação e tecnologia.
Um exemplo é o GovTech Thon 2020, evento virtual facilitado pela IEEE Computer, National Informatics Center (NIC) e a Oracle.
De acordo com informações do portal do IEEE, a ideia surgiu a partir da necessidade do Conselho Indiano de Pesquisa Agrícola (ICAR) em impulsionar a inovação e o uso de tecnologia na agricultura.
De acordo com Neeta Verma, Diretora Geral da NIC, o evento trouxe uma combinação única de setor social e tecnologias emergentes. A utilização de tecnologias emergentes para inclusão social, capacitação das pessoas e elevação geral da nação foi notória.
Confira quais as 3 equipes premiadas e suas respectivas ideias:
1° Colocação: Equipe “FitForFuture”
Concorrendo pela Robert Bosch Engineering and Business Solutions Pvt Ltd, a equipe apresentou um protótipo para automatizar verificações de adequações de veículos
2° Colocação: Equipe “HackDemons”
Concorrendo pela Instituto Indiano de Tecnologia da Informação Vadodara, em Gujarat, forneceram uma solução totalmente segura focada na entrega remota de testes não supervisionados.
3° Colocação: Equipe “Orange”
Representando a PES University Bengaluru, a equipe desenvolveu uma solução única para a certificação de sementes usando a tecnologia blockchain.
Gostou desse conteúdo?
Nesse blog post entendemos o que são e como o modelo GovTech pode ser uma alternativa viável para o governo melhorar a performance da administração e proporcionar maior qualidade de vida para os cidadãos.
O modelo é uma tendência dentro e fora do país. É Mais um exemplo de como a tecnologia e inovação podem impactar positivamente a vida nas cidades.
Continue acompanhando nosso blog e fique sempre bem informado.
Exati
Related posts
Deixe um comentário Cancelar resposta
Blog da Exati
POSTS POPULARES
- Problemas urbanos: quais são os mais comuns do século XXI? 49.6k visualizações
- Limpeza Urbana: o que é, como funciona e qual a importância? 37.8k visualizações
- Concessões e parcerias público-privada: conceito e como funciona 35.2k visualizações
Stay connected