Nem sempre as coisas foram como são hoje e no setor de iluminação pública no Brasil não é diferente.
Em um passado não muito distante, diversas técnicas eram utilizadas em diferentes setores para se alcançar mais conforto e segurança, principalmente quando se falava em geração de energia e iluminação.
Quer saber como se deu o processo de modernização da iluminação pública no Brasil? Tem até materiais exóticos Acompanhe a leitura.
Óleo de baleia?
No século XIX o Brasil recebeu os primeiros raios luminosos nas vias pública.
Embora a Coroa Portuguesa tenha trazido essa tecnologia somente para ruas de seu interesse no Rio de Janeiro, foi o primeiro passo para compor o sistema de iluminação que temos na atualidade.
Naquela época, conseguia-se iluminar as vias de uma forma peculiar. As lâmpadas funcionavam a partir da queima de óleo de baleia e de oliva.
Além do custo elevado para importação deste último produto, todo o processo de acendimento era realizado de modo manual pelos vagalumes, nome dado às pessoas responsáveis pela função.
Sessenta anos mais tarde, em 1854, as luminárias adotaram o gás como base, mantendo o formato de acendimento.
Um grande passo em direção à modernização ocorreu em 1879 com a chegada das lâmpadas incandescentes e da eletricidade.
Invenção de Thomas Edison, as lâmpadas eram simples, práticas e baratas, possibilitando que competissem com a iluminação a gás.
E foi o que aconteceu. A primeira cidade a adotar a nova tecnologia foi Campos dos Goytacazes, também no Rio de Janeiro.
A Câmara Municipal da cidade aprovou, em 1881, a substituição da iluminação à gás pela energia elétrica.
Anos mais tarde foi inaugurado o primeiro serviço público de iluminação elétrica da América latina. Mas as evoluções não pararam por aí.
Ainda no final dessa década surgiu a primeira usina termelétrica do país, um dos fatores responsáveis pelo crescimento das metrópoles e maior liberdade da população para realizarem diversas atividades no período noturno.
Ao mesmo tempo, a tecnologia por detrás da energia elétrica tornou-se mais democrática, expandindo seu uso para diferentes regiões do Brasil logo na virada do século.
Qual o futuro da Iluminação Pública?
As lâmpadas também passaram por transformações significativas. Com a utilização do mercúrio como base, a intensidade da luminosidade e sua coloração mudaram, possibilitando a utilização de lâmpadas amareladas ou azuladas.
Em 1930, outro material foi empregado na tentativa de obter melhores resultados ao sistema. O vapor de sódio reduziu o consumo de energia das cidades, tornando-as mais eficientes e desenvolvidas.
Desde então, o gigantesco setor de energia sofreu constantes atualizações como, por exemplo, a chegada das lâmpadas em LED: mais duráveis, econômicas e com maior potencial luminoso.
As principais vantagens desse tipo de lâmpada estão diretamente relacionadas à economia.
Elas são capazes de que gerar uma redução entre 75% e 95% na conta de energia, bem como diminuir os custos de manutenção, já que possuem vida útil de até 10 anos.
Além disso, também é possível dimerizar (controlar a intensidade) a luminosidade nos ambientes, evitando desperdício de energia. De fato, o futuro chegou.
Para você ter uma ideia, há tanta tecnologia envolvida nos processos relacionados a iluminação que hoje é possível gerenciar todo o Parque de Iluminação Pública de uma cidade utilizando apenas um Software especializado.
Isso permite que muitos benefícios sejam percebidos, como:
- Redução nas contas públicas;
- Aumento da sensação de segurança;
- Maior conforto visual e qualidade de vida da população;
- Menos poluição no meio ambiente.
Gostou do conteúdo? Continue navegando pelo nosso Blog para saber mais sobre esses sistemas inteligentes.
Exati
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