Realizar a chamada manutenção detectiva pode ser uma excelente maneira de evitar uma série de transtornos no meio urbano.

Vamos refletir: o que você faz quando tem um problema? Seguindo a lógica, você o resolve, certo?

Mas e quando esse problema ainda não se tornou totalmente visível? De que forma você, enquanto gestor, pode evitar que isso ganhe maiores proporções? É exatamente isso que você saberá a partir de agora.

Continue a leitura e entenda um pouco mais sobre a importância da manutenção detectiva, sobretudo no âmbito das vias urbanas.

Afinal, o que é manutenção detectiva?

Por definição, a palavra detectar já nos fornece um norte para o assunto que aqui tratamos. De acordo com os dicionários online, detectar significa revelar ou descobrir aquilo que está encoberto ou escondido.

Esse tipo de procedimento é capaz de revelar problemas de pequenas dimensões, quase imperceptíveis para grande parte da população que transita em determinadas regiões.

O mesmo vale para equipamentos. Nem sempre os operadores conhecem a fundo o funcionamento de determinada máquina e, por isso, falhas podem acontecer em plena execução de um serviço.

Dessa forma, não basta apenas encontrar problemas e falhas, é necessário um plano de ação para sua correção o mais brevemente possível.

Mas antes, atente-se aos tópicos a seguir.

Gestão inteligente de equipamentos

Não adianta de nada detectar falhas nas vias urbanas e não poder resolvê-las por falta de equipamentos. Por isso, nesse momento o termo inspeção pode soar familiar, caro leitor. 

A manutenção detectiva atua como uma proteção para que máquinas e equipamentos. O diagnóstico de falhas ainda em fases iniciais minimiza o desgaste e evita o travamento das máquinas e equipamentos, impedindo a ocorrência de acidentes de trabalho ou situações comprometam a segurança das pessoas no local das operações.

Geralmente, esse procedimento é aplicado em indústrias e fábricas com equipamentos de grande porte. Embora sejam relativamente simples, são indispensáveis para garantir a segurança operacional e a produtividade de toda e qualquer empresa.

Uma dica interessante é a utilização de checklists digitais nesse processo. Além de agilizar o processo, o uso de dispositivos eletrônicos para conferência permite maior segurança no preenchimento, evitando possíveis fraudes. 

Operações externas

Certos de que todos os equipamentos estão em perfeito estado e prontos para uso, é hora de ir à campo.

É nessa etapa que os profissionais responsáveis pela manutenção farão as chamadas rondas de monitoramento, similares às de gestão de arborização e áreas verdes.

Entretanto, o foco está nas superfícies asfaltadas. Na prática, os profissionais percorrem rotas por diversos pontos de uma cidade. Essas rotas dependem de uma série de fatores, como: 

Intensidade de tráfego: Quanto maior for o tráfego de veículos (sobretudo os de grande porte como caminhões e ônibus) em determinada rua ou avenida, maiores são as chances de problemas surgirem, sejam eles superficiais ou estruturais. Um dos mais comuns são rachaduras, buracos e ondulações na pista.

Existência de tubulações de abastecimento e saneamento: Geralmente são grandes estruturas subterrâneas que podem sofrer avarias com a ação do tempo, ocasionando vazamentos. As consequências vão de pequenas rachaduras até pequenos buracos e  enormes crateras.

Nível de arborização: Muitas das plantas utilizadas na arborização urbana são de grande porte e isso tem impacto na vida útil de vias asfaltadas. Quando em pé, suas raízes podem provocar rachaduras, buracos e elevação do pavimento, além de afetar tubulações subterrâneas. Quando ocorrem quedas, os prejuízos são ainda maiores.

Fenômenos climáticos: Em casos mais graves, a Defesa Civil de cada localidade é responsável pela avaliação das ocorrências, isolando ou liberando as áreas afetadas. No entanto, os profissionais de manutenção detectiva também podem desempenhar suas funções após constatação de uma ocorrência como, por exemplo, a inundação de uma via de acesso, agindo antes do agravamento de um problema.

Plano de ação para já!

Não é incomum observar em diversas ruas e avenidas a presença de trincas, rachaduras, desníveis e até mesmo buracos. Todos esses problemas podem surgir por uma série de motivos além dos já citados anteriormente.

Também não é incomum que esses mesmo problemas aparecem repentinamente. É por isso que a manutenção detectiva se faz tão importante. Entretanto, é necessário que estes sejam corrigidos o mais brevemente possível.

A partir do momento em que um profissional detecta uma falha em potencial é preciso cadastrá-la e delimitar prazos, horários e os equipamentos necessários para realizar a manutenção.

Dessa forma, as operações são realizadas de forma rápida e eficiente, evitando complicações e , principalmente, transtornos no meio urbano, comuns quando esse tipo de procedimento não é realizado.

O que você sabe sobre manutenção corretiva e preditiva?

Você leu um pouco sobre a importância da manutenção detectiva e como ela pode agilizar as operações externas no meio urbano, evitando maiores complicações. Importante lembrar: de nada adianta identificar uma falha e não traçar um plano de ação!

Mas você sabia que essa não é a única forma de se manter uma via em plenas condições de uso? Saiba sobre as principais diferenças entre manutenção corretiva e preditiva clicando aqui.

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