Você já parou para pensar na forma como a tecnologia está transformando a Governança Pública? Em uma era onde cada clique conta e cada segundo é valioso, a administração pública também precisa se adaptar e evoluir. E é aqui que entra em cena a Governança Digital.
Com o surgimento e a rápida evolução da era digital, novas ferramentas têm se mostrado essenciais na maneira como o governo opera e se relaciona com seus cidadãos.
Diante desse cenário, surge um desafio: como garantir que estas transformações resultem em uma governança mais eficiente, transparente e, acima de tudo, alinhada com as demandas da sociedade?
Neste artigo, iremos mergulhar no universo da governança pública, explorar a revolução da governança digital e entender como os softwares de gestão estão se tornando verdadeiros aliados na construção de uma administração pública mais moderna e participativa.
O que é governança pública?
A governança pública refere-se ao sistema de princípios, mecanismos e processos que orientam a tomada de decisões e a administração das relações entre o Estado e a sociedade.
Fundamentada em boas práticas de gestão e normas éticas, seu foco reside na promoção de objetivos coletivos e no atendimento às demandas da população. Segundo o Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017 (atualizado pelo Decreto nº 9.901/2019), a governança pública é conceituada, segundo o Governo Federal, como:
“Conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, visando à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade”.
Entre os princípios da Governança Pública, vale a pena destacar:
- Capacidade de resposta: Refere-se à habilidade da administração em atender, de maneira clara e eficaz, às solicitações da sociedade.
- Integridade: Valorização do bem comum, sustentada por valores éticos e morais.
- Confiabilidade: Garantia de segurança e credibilidade nas ações públicas.
- Melhoria regulatória: Busca pela excelência na regulamentação com base em evidências e feedback dos cidadãos.
- Accountability: Mecanismo que garante o controle social e responsabilização pelas ações e resultados na gestão pública.
- Transparência: Acesso irrestrito e confiável à informação para todos os cidadãos.
Transformações da governança digital
A Governança Digital representa uma revolução na maneira como os governos gerenciam a informação, a comunicação e a interação com seus cidadãos. Utilizando ferramentas tecnológicas, esta abordagem não só melhora os processos de decisão, mas também permite uma participação cidadã mais ativa através de interações online.
Contudo, a rapidez e o caráter disruptivo destas transformações tecnológicas têm gerado descompassos entre diferentes países, órgãos governamentais e os serviços que prestam.
Cada governo caminha de acordo com suas especificidades, e ainda não foi estabelecido um padrão universal ou um arcabouço teórico consensual que defina uma organização ideal de governo na era digital.
No entanto, é importante entender que a transformação vai além de simplesmente levar o governo para o ambiente digital ou torná-lo eletrônico.
Estamos falando de uma evolução para uma governança pública digital, uma concepção que exige não apenas a modernização e digitalização, mas também a integração completa dos diferentes níveis de governo, especialmente em um país federativo como o Brasil.
Historicamente, o termo “governança” era predominantemente usado no contexto empresarial, principalmente ligado às estratégias ESG (Environmental, Social and Governance).
No entanto, a noção contemporânea de governança estende-se para além da administração pública, abarcando também as instituições de Estado, incluindo leis e regulamentações.
Em relação à terminologia “digital”, embora tenha sido parte da nossa linguagem cotidiana por quatro décadas, seu significado pode variar conforme o contexto. No entanto, o essencial é entendermos que a transformação digital não se limita à mera digitalização de informações.
Trata-se de uma mudança abrangente que engloba processos, operações, cultura e mentalidade, sempre com foco estratégico na adoção de novas tecnologias, como Internet das Coisas.
Objetivamente falando, a transformação da governança digital não é apenas uma evolução tecnológica. É um movimento holístico que visa a reinvenção dos processos de governança, alinhando-os às demandas e possibilidades do mundo digital, enquanto promove a inclusão e participação ativa da sociedade.
Como softwares de gestão ajudam na Governança Pública?
A era digital não trouxe apenas inovações, mas também remodelou como a administração pública opera e interage com os cidadãos. No centro dessa transformação, encontramos os softwares de gestão, peças-chave na renovação da governança pública.
Tais softwares centralizam e organizam dados de forma mais ágil. Através dessas plataformas, informações de diversos setores se convergem, tornando a análise mais clara, facilitando decisões e moldando políticas públicas mais precisas.
Mais do que isso, essas ferramentas impulsionam a transparência. Eles abrem portas para os cidadãos, oferecendo fácil acesso a informações e serviços, incentivando uma participação mais ativa da sociedade nas decisões governamentais.
A eficiência é outra grande vantagem. Ao automatizar processos e cortar a burocracia, não só se economiza tempo, mas também recursos, entregando serviços mais ágeis à população.
E, ao falar de soluções ideais para a gestão urbana, não podemos deixar de lado a Exati.
Ela não só centraliza a gestão, mas também inova na maneira como nos conectamos com os cidadãos e enfrentamos desafios modernos. Em uma era crescentemente digital, ferramentas como a Exati são vitais para uma governança mais transparente e participativa.
Veja: o software da Exati transforma a gestão da iluminação pública, por exemplo. Com o sistema, os papéis e planilhas são abandonados de vez: tudo é feito direto no software!
Além disso, todos os dados são integrados no sistema. Assim, é possível ter ordem de serviço digital, cadastro georreferenciado, atendimento mais ágil, garantia de execução de serviço, controle de inventário e estoque e, o principal: mais capacidade de processamento e menos tempo e recursos públicos gastos desnecessariamente.
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