A geração de energia limpa é, sem sombra de dúvidas, um dos temas mais relevantes do mundo moderno

E não poderia ser diferente, afinal, vivemos em um período marcado pela limitação de recursos naturais, fato que exige de nossos governantes investimentos em novas formas de geração e armazenamento de energia.

Entretanto, é necessário pensar para além da geração da energia limpa. É preciso utilizá-la de modo otimizado, eficiente.

Confira nesse blog post algumas informações relevantes sobre o futuro energético no Brasil.

Sinais de alerta

Quando falamos em eficiência devemos ter em mente a relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e a que de fato é disponibilizada para a sua realização.

E saber disso é crucial para as cidades, sobretudo àquelas de grande porte. A explicação está no seu crescimento e consequentemente modernização, que demanda mais energia.

Mas em tempos de recursos limitados como é possível obter toda a energia necessária para, por exemplo, suprir as necessidade de um prédio comercial no centro de São Paulo? 

Aproveitar os recursos disponíveis é uma boa opção. Afinal, acompanhamos mudanças significativas no mundo nesses últimos vinte anos e, infelizmente, não estamos falando de coisas boas.

Os diversos estudos científicos comprovaram que quanto mais gases de efeito estufa são lançados na atmosfera, maiores os impactos na na camada de ozônio. 

Em 2018, por exemplo, os combustíveis fósseis foram responsáveis ​​por 93% das emissões de carbono causadas pelo homem nos Estados Unidos da América (EUA).

Como consequência, temos uma planeta cada vez mais quente. Para reduzir os impactos irreversíveis do aquecimento global novas medidas precisam ser desenvolvidas. 

Uma das mais atuais e modernas é a substituição de combustíveis fósseis por energia limpa. E de onde vem essa energia limpa? 

Esse o ponto que queremos chegar.

Avanços na geração de energia limpa

Falar sobre energia limpa é sempre um grande desafio. Isso porque existem muitos tabus por detrás do tema.

Mas não há mais jeito: caminhamos para um futuro onde as fontes alternativas de energia poderão fazer a diferença na matriz energética das cidades.

De acordo com dados do The Nature Conservancy, uma organização ambiental global sem fins lucrativos que atua em prol da conservação em mais de 79 países, o custo da energia limpa reduziu e muito.

Somente na última década, por exemplo, o custo da energia solar caiu 92% e o das turbinas eólicas quase 50%. Em grande parte dos Estados Unido a energia limpa já custa menos que o carvão.

Mas e como estão as coisas pelo Brasil ? Vamos aos dados!

Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2020

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresentou o anuário com dados relacionados ao consumo de energia elétrica na rede de distribuição nos últimos cinco anos, com ênfase em 2019.

Algumas das informações mais relevantes diz respeito à capacidade de geração de energia no Brasil. 

Notou-se uma expansão da capacidade em 4,5% no período entre 2018 e 2019, com maior contribuição da geração hidráulica. Entretanto, a maior expansão proporcional ocorreu na geração solar.

Segundo o anuário, a energia solar fechou 2019 com um aumento na potência instalada de 37,6% em relação ao ano anterior, ano com aumento de quase 100% em relação à 2017.

E os números tendem a ser muito melhores no futuro, afinal novos empreendimentos estão em fase de construção por todo o país. 

Confira a tabela 2.9 disponível no anuário:

Já em relação à eletricidade gerada, no ano de 2019 foram produzidos 626 TWh, correspondendo a um crescimento de 4,1% entre 2018 e 2019.

Entre os maiores percentuais  destaca-se a geração solar (+92,1%) e eólica (+15,5%). A geração hidráulica, que no período entre 2017 e 2018 subiu 4,8%, manteve a tendência de crescimento mas em ritmo menor: 2,3%.

Grandes iniciativas por todo o país

As novas formas de obtenção de energia estão começando a se popularizar. E isso não está acontecendo apenas nas residências da população.

O governador do Paraná, Carlos Massa ratinho Júnior, anunciou recentemente o investimento em painéis fotovoltaicos que serão instalados em prédios públicos em diversas localidades do Estado.

A previsão é que já em  2021 cerca de 246 edificações públicas (inclusive escolas) produzam sua própria energia elétrica. E é apenas o começo.

Os investimentos surgem a partir da crise hídrica pela qual o Paraná vem passando nos últimos meses que, futuramente, podem afetar a produção de energia nas hidrelétricas.

Os investimentos estão presentes no nordeste também. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou a instalação de usinas solares e eólicas no Ceará e na Bahia, respectivamente.

As duas usinas solares terão capacidade de produção de aproximadamente 100MW. Já as 14 usinas eólicas poderão produzir até 465 MW. 

O interessante dessas duas formas de obtenção de energia limpa é que elas são democráticas. Afinal, basta que na região de sua instalação faça vento ou sol a maior parte do tempo.

Por isso é muito fácil aproveitar os espaços no alto de prédios para sua instalação. Veja mais um exemplo.

O mais novo prédio residencial de 14 apartamentos localizado no Rio Grande do Sul usará energia gerada por painéis fotovoltaicos. O sistema de 130m² de painéis será instalado na cobertura do edifício, garantindo a obtenção de luz solar. 

Além disso, utilizará a tecnologia de Internet das Coisas para realizar medições de consumo de água, energia e gás.

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O futuro chegou! Até determinado período era inconcebível fazer uso de energia limpa e renovável por uma série de questões técnicas e burocráticas.

Hoje, diante dos desafios do mundo modernos, começamos a observar sua utilização de modo mais expressivo e com ótimos resultados. 

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