A cada ano soluções e tecnologias disruptivas surgem no mercado para revolucionar a forma pela qual vivemos em sociedade.

O termo tecnologias disruptivas aparece nos buscadores de internet justamente para categorizar os recursos mais modernos e sofisticados aplicáveis à gestão das cidades e suas consequentes melhorias.

Os drones, por exemplo, já revolucionam a forma pela qual a segurança pública é realizada nos centros urbanos e também no monitoramento das áreas de preservação ambiental.

O tema é de tamanha relevância que integrou as discussões promovidas no último Connected Smart Cities & Mobility 2020, realizado no início de setembro.

Fique por dentro do tema. Boa leitura.

Entenda o conceito

De modo geral, a Tecnologia disruptiva ou inovação disruptiva, apesar do nome incomum, é um conceito muito simples de se entender.

Usualmente, é utilizado para denominar um produto ou serviço cujas características rompem padrões e modelos já inseridos no mercado. Ou seja, é uma tecnologia que revoluciona!

Para que uma tecnologia seja, de fato, considerada disruptiva, uma série de critérios devem ser observados. Os principais estão relacionados à melhoria da relação custo-benefício dos processos, performance e aperfeiçoamento.

Governança Pública e tecnologias disruptivas

Smartphones de última geração, geladeiras inteligentes e até mesmo softwares exclusivos para residências de alto padrão. Esses são alguns exemplos de tecnologias modernas que facilitam a nossa vida no dia-a-dia.

Mas não é só em casa que podemos encontrar esse tipo de solução. O ambiente público também está, cada vez mais, buscando alternativas que possibilitem a melhora dos serviços prestados.

A digitalização de processos pode ser um exemplo da aplicação desse conceito. Na última década, com os avanços dos equipamentos eletrônicos e internet, cerca de 108 milhões de causas foram iniciadas em versão digital.

No estado de Tocantins a corregedoria do Tribunal de Justiça utiliza um sistema de monitoramento de unidades judiciárias por meio de indicadores e painéis eletrônicos.

De acordo com o consultor do Instituto AJA, Luís Pedrosa, “É preciso extrair dos sistemas de tramitação informações que permitam gerenciar o trabalho: localizar gargalos no fluxo, não deixar processos paralisados por muito tempo, acompanhar a tramitação”.

Agora pense nas tecnologias com o mesmo propósito, de facilitar e otimizar a vida da população, aplicadas no meio urbano. Os efeitos são impressionantes.

Rumo a cidades mais conectadas

Durante o evento 100% digital do CSCM 2020 especialistas do setor público e privado se reuniram para discutir sobre a cultura de disrupção governamental.

Um dos pontos destacados diz respeito à legitimidade de governança. Ou seja, quem de fato têm o poder para levar as cidades as tecnologias que auxiliarão na vida urbana como um todo.

É nesse momento que as chamadas parcerias público-privadas se mostram ótimas soluções pra gestores que desejam modernizar as suas cidades.

Campinas: exemplo concreto

Hoje existem diversas cidades brasileiras que se destacam por sua capacidade de proporcionar aos cidadãos serviços de qualidade graças às tecnologias disruptivas. A cidade de Campinas, em São Paulo, é uma delas. 

De acordo com a Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo, Alexandra Caprioli, a cidade conta com diversas soluções presentes na vida da população e que melhoram, de fato a vida nas cidades.

Uma dos métodos para se chegar nesse nível é por meio da elaboração do Plano Diretor Urbano. Para Caprioli, ele possibilita a expansão da tecnologia à diversos pontos da cidade. 

Além disso, somam-se os recursos inovadores da Iluminação Pública que chegam até as pessoas que moram em locais mais distantes das zonas centrais.

Investimentos externos são bem vindos

Apesar de seus efeitos catastróficos por todo o mundo, a pandemia do COVID-19 serviu também como uma espécie de acelerador de iniciativas tecnologias que já vinham sendo desenvolvidas.

Tais tecnologias abrem espaço para iniciativas como o Programa de Cidades Inteligentes, da Embaixada do Reino Unido no Brasil.

Os recursos britânicos destinados ao programa já estão sendo devidamente utilizados no Brasil nas áreas de mobilidade, abastecimento de água, saneamento e gerenciamento de dados

De acordo com João Rampini, Diretor do programa, a ideia é promover o desenvolvimento urbano sustentável das localidades. Entre as cidades atendidas estão São paulo e Recife.

Na primeira, semáforos inteligentes e o Planejamento de Transporte Urbano estão entre os recursos utilizados. Já na segunda, tecnologias destinadas ao transporte de água com o menor percentual possível de perdas físicas e comerciais.

Economia colaborativa: novo modelo para a Gestão Pública

A todo momento tecnologias são desenvolvidas para melhorar a vida nas cidades. Mas como fazer isso de modo efetivo?

Um das formas mais eficazes é por meio da participação cidadã. Isso acontece de forma similar às aberturas de chamados, solicitações e consultas públicas, porém, em formato digital.

No palco virtual do CSCM 2020, sobre as tecnologias disruptivas, Gustavo Moreira Maia apresentou a plataforma Colab

De acordo com o Founder & CEO da plataforma, o novo modelo de economia colaborativa surge para transformar cidadãos inativos em cidadãos colaborativos na gestão das cidades.

Assim, serviços básicos essenciais podem ser realizados de forma muito mais rápida e com informações precisas vindas diretamente da população.

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As tecnologias disruptivas são soluções que vêm para melhorar ainda mais a vida nas cidades, independentemente de seu tamanho. 

Por isso que a gestão pública opta por parcerias público-privadas como forma de garantir que serviços essenciais cheguem, de fato, aos cidadãos.

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