Os atuais debates voltados às questões ambientais trazem novos desafios: conciliar o crescimento econômico com a preservação do meio ambiente. Por esse motivo, é fundamental adotar boas práticas para uma gestão ambiental eficiente.
Dessa forma, fica evidente que o Brasil e o mundo não só precisam entrar na era da sustentabilidade, como também precisam definir soluções para colocá-las em práticas enquanto ainda há tempo.
Prova disso é a resolução aprovada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em outubro deste ano. A entidade reconhece o acesso a um meio ambiente seguro, limpo, saudável e sustentável como um direito universal às pessoas.
Tal reconhecimento em nível global é um marco para aqueles que defendem o meio ambiente. Isso porque, a resolução visa apoiar países no enfrentamento às crises ambientais de forma coordenada e eficaz para enfatizar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Pensar em gestão ambiental é também garantir o controle ambiental. Portanto, adotar práticas que sejam ecologicamente corretas, economicamente viáveis e socialmente justas se fazem cada vez mais necessárias.
Preparamos um guia de boas práticas ambientais especialmente para você. Acompanhe a leitura e saiba mais sobre essa temática tão importante para nosso futuro!
5 práticas importantes para uma gestão ambiental
Responsabilidade e cumprimento das leis ambientais
O Brasil foi um dos primeiros países no mundo a criar e fortalecer a legislação ambiental. Um exemplo claro de proteção ao meio ambiente é a Lei de Crimes Ambientais, cuja finalidade principal é a reparação de danos ambientais no país.
Diante das leis, normas e infrações, é dever de todos reconhecer, praticar e se comprometer com a gestão ambiental e demais ações sustentáveis.
Uso racional de água e energia
Um relatório publicado pela ONU revela que a extração de recursos naturais mais do que triplicou em 50 anos. O ritmo acelerado foi tanto, que superou o crescimento populacional no mesmo período
Pensar no uso racional da água e energia diminui consideravelmente a pressão sobre novos recursos. Mas também, combate o desperdício e o processo de degradação ambiental.
Dessa forma, o tratamento e reaproveitamento da água utilizada pela captação da água da chuva e a ampliação de energias renováveis na matriz energética são exemplos de práticas simples e eficientes que contribuem para a preservação do meio ambiente.
Gestão de resíduos
A produção em excesso e o descarte de toneladas de resíduos sólidos continuam sendo um problema mundial que tende a se agravar ainda mais. Prova disso são os dados revelados pelo Ipsos Global Advisor.
De acordo com a pesquisa, 54% dos entrevistados não acham que as regras de reciclagem de lixo doméstico são claras. Isso quer dizer que menos da metade dos brasileiros entendem o funcionamento da coleta seletiva em sua região – enquanto a média mundial é de 47%.
Portanto, adotar políticas públicas e novas tecnologias de gestão de resíduos que auxiliem no cumprimento da legalidade ambiental determinada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) são cruciais para mitigar problemas ocasionados pelo descarte inadequado dos resíduos.
Combate à poluição
A intensa emissão de diferentes gases poluentes são os grandes responsáveis pelo efeito estufa, aquecimento global e todo desequilíbrio ambiental e, por consequência, problemas que afetam diretamente a saúde pública.
Segundo o levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 90% da população mundial não respira o ar com qualidade aceitável, resultando em 7 milhões de mortes anuais no mundo, sendo 50 mil só no Brasil.
Além disso, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos indica que a taxa de mortalidade por Covid-19 pode aumentar em até 15% em localidades expostas à alta concentração de poluentes por muito tempo.
Dessa forma, aumentar os índices de utilização de energia renovável, adotar práticas que prezam pela eficiência energética, combater o desmatamento e restringir poluentes com tecnologias que reduzem, removem e armazenam o carbono da atmosfera são soluções que visam estabilizar ou reduzir os níveis de aquecimento global.
Reflorestamento e valorização das áreas verdes
Embora o Brasil seja o segundo país com maior cobertura florestal no mundo, os dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) revelam que o país ocupa a 9ª posição no plantio de florestas.
Em virtude do desmatamento, queimadas e ameaça de biomas, as políticas públicas ambientais sofrem com outro desafio: o reflorestamento e a valorização das áreas verdes.
Isso porque, o problema com o desmatamento, sobretudo na Amazônia, é o maior dos últimos dez anos. A floresta perdeu uma área equivalente a nove vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro entre agosto de 2020 e julho de 2021, segundo o Imazon.
Dessa forma, o implementar na gestão ambiental o plano de arborização e restauração das florestas em nascentes e mananciais, pode mitigar os riscos atuais e futuros do meio ambiente.
Além disso, as árvores são extremamente importantes para impulsionar as metas de emissão zero. Por esse motivo, plantar mais árvores está entre as 7 medidas exigidas na Conferência do Clima da COP 26.
A importância do desenvolvimento sustentável
Para a Comissão Mundial, criada pelas Nações Unidas, o conceito de desenvolvimento sustentável é capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer o futuro.
Em outras palavras, o desenvolvimento sustentável se baseia em práticas de responsabilidade e proteção no que diz respeito ao meio ambiente, aos direitos humanos e à saúde pública.
Por esse motivo, as discussões sobre a importância da sustentabilidade se tornaram uma temática essencial e recorrente no país e no mundo.
Para uma gestão ambiental eficiente, a política dos 5Rs propõe mudanças no comportamento e nas formas de consumo. Dessa forma, os 5Rs consistem em cinco ações: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar.
Em síntese, todos podem participar ativamente na preservação ambiental aplicando boas práticas de sustentabilidade.
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Neste conteúdo, nós apresentamos os atuais desafios e oportunidades de uma gestão ambiental que previne e mitiga impactos negativos.
Se você tem interesse em saber mais sobre a temática para adotar práticas sustentáveis, clique aqui e boa leitura!
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