O mundo da tecnologia e da inovação nunca esteve tão em alta quanto nos últimos meses, período em que um novo conceito começou a ser estudado e, com muita rapidez, também colocado em prática. Sim, estamos falando do metaverso.
Considerada uma das maiores revoluções digitais, o metaverso é uma recurso do universo virtual que possibilita a interação entre as pessoas de maneira única, visto anteriormente apenas no mundo dos games.
Após Mark Zuckerberg anunciar a mudança do nome do Facebook para Meta, o tema atingiu pico de pesquisa no Google, impulsionou o setor e tornou-se a grande aposta dos gigantes da tecnologia. De acordo com a projeção da Bloomberg Intelligence, o mercado de metaverso deve chegar a US$800 bilhões, o que equivale a R$4,5 trilhões em 2024.
Além disso, a pesquisa da Gartner revela que até 2026, 2 bilhões de pessoas vão passar pelo menos 1 hora por dia no metaverso para fins de trabalho, entretenimento, consumo e educação. As áreas são destaque no setor e estarão cada vez mais integradas no mundo físico e virtual.
Mas afinal, o que é essa tendência de fato e por que promete transformar o mundo digital?
O que é metaverso?
O metaverso saiu dos filmes de ficção científica e chegou ao mercado tecnológico dos maiores investidores do mundo. Isso porque, com essa tecnologia, as pessoas são inseridas em um espaço digital imersivo e hiper realista que se funde entre as duas realidades. Em outras palavras, a representação digital é baseada na interação e experiência do usuário.
Por esse motivo, o metaverso tem como pressuposto a realidade aumentada, avatares, imagens 3D, hologramas e protótipos.
No entanto, para ter acesso a essa realidade paralela, é necessário utilizar equipamentos como headsets e óculos de realidade virtual que permite que usuários não só olhem para a tela do dispositivo, como também possam interagir de forma imersiva. Ou seja, como se estivessem fisicamente no ambiente digital.
Pode parecer coisa de outro mundo, mas você não precisa ir tão longe para imaginar a tecnologia na prática. Jogos eletrônicos como Free Fire e Minecraft, por exemplo, são uma espécie bem-sucedida do metaverso por explorarem a realidade imersiva em diversas formas.
Quer outro exemplo? A Microsoft, uma das pioneiras no desenvolvimento do metaverso, se destaca com o headset AR, avaliado em US$3,5 mil. No ano passado, o dispositivo despertou o interesse do Governo dos Estados Unidos para uso militar. Do mesmo modo, companhias médicas afirmam que a tecnologia de realidade aumentada não só impulsiona o setor, como pode melhorar os procedimentos cirúrgicos.
Quer saber mais sobre como as tecnologias se envolvem no processo do metaverso? Confira a seguir!
Qual a diferença entre realidade virtual e realidade aumentada?
Realidade Virtual (VR)
A realidade virtual nada mais é do que um ambiente 3D criado por sistemas computacionais. A tecnologia simula o mundo real e permite interatividade total com os usuários.
Contudo, para acessar e usufruir de toda essa tecnologia, são necessários equipamentos específicos como computadores, fones de ouvido, óculos ou capacetes de realidade virtual, entre outros.
Realidade Aumentada (AR)
Diferente do VR, a realidade aumentada insere dados e elementos virtuais no mundo real. O jogo Pokémon GO é um grande exemplo de realidade aumentada devido a combinação de tecnologias.
No jogo, o usuário utiliza a câmera do smartphone para capturar personagens virtuais, espalhados em um mapa do mundo real.
Além disso, podemos citar também a utilização de QR Codes para a prestação se serviços públicos digitais, que beneficiam a população e melhoram a qualidade e experiência do serviço.
Metaverso e cidades inteligentes, essa realidade pode existir?
Com o conceito de cidade metaversa, as aplicações, estratégias e tecnologias para a vida real no metaverso se baseiam na forma como vivemos e como funciona o desenvolvimento das cidades.
De fato, as cidades do futuro tem muito a ver com o crescimento das cidades inteligentes. Disponibilizando serviços interativos e novas ferramentas digitais, a cidade do metaverso tem como objetivo ser um canal de comunicação virtual para a população, como é o caso da cidade de Seul.
Com um investimento de US$3,3 bilhões até 2030, a cidade de Seul, na Coreia do Sul, será a primeira cidade inserida no metaverso. Para 2023, será estabelecido o “Metaverse 120 Center”, um escritório virtual para serviços públicos em geral.
Neste ambiente, os cidadãos estarão equipados com fones de ouvido de realidade virtual para se reunir com oficiais em forma de avatares para lidar com as consultas e demandas da população.
A projeção é que em 2030 as tecnologias gerenciem de forma inteligente todos os serviços administrativos, além de abranger as áreas de cultura, turismo, economia e educação.
De fato, as pessoas precisam ter dimensão sobre os planos das cidades e suas novas soluções.Para Seul não será diferente. Isso porque, a cidade metaverso deve beneficiar todas as faixas etárias com os novos recursos, sendo a inclusão o principal objetivo.
Por esse motivo, a iniciativa é desenvolver serviços com conteúdo, segurança e acessibilidade por meio da realidade estendida.
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Com a promessa de revolucionar o futuro, a migração para o metaverso permitirá que os usuários repliquem a realidade de forma única e digital.
Ainda sob processo, o metaverso é uma porta de entrada para experiências completamente novas, sendo o seu principal objetivo melhorar a vida das pessoas.
Continue bem informado: clique aqui e saiba mais sobre as novas tecnologias e o desenvolvimento de cidades futuristas.
Exati
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