Um dos principais problemas das cidades atuais é a deficiência da mobilidade urbana, ou seja, a dificuldade da população para deslocar-se com rapidez, agilidade e segurança. Normalmente, ela é causada pelo aumento populacional, falta de infraestrutura e mau planejamento da gestão — problemas que podem ser resolvidos com o investimento em tecnologia e formação de uma cidade inteligente no cotidiano.
Também conhecidas como smart cities, as cidades inteligentes são aquelas que adotam novas tecnologias com o objetivo de melhorar e otimizar a gestão pública e a infraestrutura urbana, tornando-a mais efetiva e melhorando a qualidade de vida da população.
Para receber esse título e garantir os benefícios que uma cidade inteligente oferece, é necessário conhecer o mercado, as tecnologias disponíveis e como cada uma delas contribui para a formação de uma gestão otimizada.
Neste artigo, você vai entender como as tecnologias impactam a qualidade de vida das pessoas e sua mobilidade urbana, quais delas podem ser usadas para construir cidades inteligentes e os seus benefícios. Acompanhe!
A importância das tecnologias para a qualidade de vida da população
Com o avanço da transformação digital no mercado, da popularização da internet e da facilidade de aquisição de dispositivos móveis e digitais, tanto pessoas quanto empresas estão cada vez mais familiarizadas e adeptas aos serviços e produtos tecnológicos.
Isso acontece porque essas soluções tendem a oferecer mais benefícios, facilidades e vantagens para a população do que os modelos antigos e tradicionais. Um exemplo claro disso são os aplicativos bancários, que permitem que as pessoas realizem transações financeiras de qualquer lugar sem a necessidade de se deslocar a uma agência.
Outra prática que mostra esses ganhos pode ser vista em cidades inteligentes que adotam, por exemplo, um sistema inteligente para a Gestão de Iluminação Pública. Por meio desse software, as smart cities garantem que os pontos de iluminação sejam otimizados e geridos com mais eficiência, evitando falhas que resultem em problemas de trânsito e insegurança na mobilidade urbana.
Desse modo, as novas tecnologias contribuem diretamente para qualidade de vida das pessoas facilitando e otimizando suas atividades diárias, sejam elas relacionadas à mobilidade urbana, trabalho, entretenimento ou educação.
As tecnologias e ferramentas para formar cidades inteligentes
Para formar uma cidade inteligente, é preciso investir em tecnologias e soluções que otimizem os diversos setores que envolvem a gestão pública. Listamos abaixo as principais práticas que devem ser priorizadas para alcançar esse fim.
Software de Gestão de Iluminação Pública
A Iluminação Pública é uma das principais preocupações de qualquer prefeitura. Ela impacta a qualidade de vida da população, sua mobilidade e segurança, bem como os custos da gestão e pode ser feita de forma otimizada por meio de um Software de Gestão de Iluminação Pública — usado pela própria prefeitura ou por seu parceiros.
Um sistema completo permite a criação de um parque de Iluminação Pública automatizado e monitorado por meio do uso de sensores que enviam dados de funcionamento para um ambiente de coleta e análise de informações.
Além disso, é possível ter uma gestão mais eficiente e otimizada da manutenção do parque. Para isso, o sistema pode oferecer uma interface facilitada para a abertura de chamados e ocorrências pela população, assim como para o seu atendimento, e outra para a atuação dos profissionais em campo.
Sistema de transporte inteligente
Cidades inteligentes também usam a tecnologia para melhorar a mobilidade urbana e investem em novas soluções de transporte — como sistemas ferroviários, linhas de ônibus, ciclovias e outras opções de transportes coletivos. Assim, elas reduzem o tempo de tráfego da população.
Além disso, é comum que essas soluções sejam integradas a sistemas de monitoramento e compartilhamento de dados. Isso permite que a população tenha acesso a informações referentes ao tráfego, tempo estimado de deslocamento, acidentes e outros acontecimentos que impactam o seu transporte.
Coleta e análise de dados
O uso de novas tecnologias e sistemas inteligentes permite que as cidades tenham acesso a uma quantidade enorme de dados. Eles devem ser coletados, armazenados e analisados com o objetivo de gerar informações relevantes para otimizar e melhorar o processo de tomada de decisão — seja ele sobre mobilidade, iluminação ou segurança pública.
Ademais, cidades inteligentes tendem a manter uma comunicação mais eficiente com a população ao apresentar um portal de acesso às informações sobre a gestão e o funcionamento do município. O mais indicado é a adoção de canais digitais, como um website, redes sociais e aplicativos móveis.
Integração de dados
O termo “mobilidade” pode se referir também à forma como as informações são movimentadas e transmitidas de um ponto para o outro. Cidades inteligentes utilizam tecnologias voltadas para a integração de sistemas que garantem a mobilidade e segurança de dados transferidos entre as ferramentas usadas para a gestão.
Dispositivos inteligentes de IoT
A Internet das Coisas (IoT) é outra tecnologia utilizada para formar cidades inteligentes. Por meio do uso de sensores, são criados dispositivos que coletam e enviam dados para uma rede inteligente de gestão, permitindo que erros e problemas sejam facilmente identificados e corrigidos.
Um exemplo disso está no parque de Iluminação Pública que apresenta sensores em seus postes. Eles permitem que a equipe receba dados de forma contínua que indicam se o funcionamento está de acordo com o programado ou se há falhas no sistema.
Nesse sentido, o uso da IoT é fundamental para formar cidades inteligentes, facilitando sua gestão e otimizando processos.
Os benefícios do uso de tecnologias na gestão pública
Como dissemos, o uso das tecnologias e o investimento na criação de uma cidade inteligente promove uma série de benefícios para a gestão pública, bem como para a população — incluindo a mobilidade urbana.
A adoção de sistemas inteligentes, sensores e dispositivos automatizados faz com que a gestão seja mais eficiente e otimizada, ou seja, a tendência é que a ocorrência de problemas seja menor e sua resolução mais rápida. Como resultado, há redução de custos e uma melhor alocação de recursos.
Para a população, a gestão otimizada e os investimentos em soluções digitais, como plataformas e aplicativos na web, resultam em mais facilidade para informar sobre problemas e manter uma comunicação direta com a prefeitura. A qualidade de vida, a facilidade de locomoção e o aproveitamento do ambiente público também são maiores — o que aumenta a satisfação com a gestão e suas decisões.
Sendo assim, fica evidente que investir em tecnologia e na formação de uma cidade inteligente é uma prática importante para gestões que desejam acompanhar as tendências do mercado, otimizar seus processos e oferecer mais qualidade de vida aos seus moradores.
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Olá Marina! Que bom que gostou.
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