Você sabia que, segundo a Organização das Nações Unidas, em 2050, 68% das pessoas viverão em centros urbanos? Isso significa que haverá 2,5 bilhões de pessoas a mais nas cidades.
Nesse sentido, o diretor do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (Desa), afirma: “Quando o crescimento urbano ocorre de modo acelerado, assegurar o acesso de todos a habitação, água, saneamento, eletricidade, transporte público, educação e sistema de saúde é algo especialmente desafiador“.
É por isso que a gestão de projetos em cidades inteligentes é um tema tão discutido e necessário no contexto atual.
Para ultrapassar esse desafio, as gestões municipais podem se beneficiar das Parcerias Público-Privadas para gerir a sua infraestrutura urbana e encontrar soluções mais baratas e eficientes para a resolução de problemáticas sociais.
Nesse sentido, nosso time de especialistas reuniu diversas informações importantes sobre “Como criar projetos para cidades inteligentes”.
No material, Robson Acir, líder do setor de vendas; Denis Naressi, CEO e especialista em sistemas; André Mariano, especialista em gestão de processos; e Joaquim Albano, especialista em gestão operacional, explicam como os municípios podem se beneficiar de uma boa gestão de projetos e como as PPPs estão envolvidas nesse contexto.
Vamos lá!
Quais as principais dificuldades que os representantes das cidades relatam para gestão de projetos?
Robson Acir começa explicando que um dos principais desafios é que muitas gestões municipais utilizam papéis e planilhas para tentar gerenciar projetos e gerar indicadores.
Porém, essa atitude leva a alguns problemas, como dificuldade na organização das informações e geração/gestão dos dados – ponto essencial ao construir projetos para cidades inteligentes.
Além disso, as planilhas e os papéis não conseguem dar conta de fiscalizar todos os integrantes envolvidos nos projetos, como terceirizados e colaboradores próprios.
Dessa maneira, as informações envolvidas no processo não são repassadas da melhor forma para a população, por exemplo, visto essa dificuldade na extração de dados.
Como reduzir a problemática do uso ineficiente de papel e planilhas?
O conselho do nosso especialista é bastante simples: buscar a informatização e digitalização dos processos envolvidos nos projetos.
Mas nem sempre as prefeituras possuem recursos suficientes para custear ferramentas para este fim, como um software de gestão.
É nesse contexto que surgem as PPPs. Para que a prefeitura disponibilize uma tecnologia capaz de atender a população da melhor forma, investir em uma Parceria Público-Privada é o melhor caminho.
Isso porque esse modelo de gestão traz uma empresa privada capaz de solucionar os principais problemas das cidades. Dessa maneira, se consegue gerenciar cidades com mais tecnologia e, principalmente, eficiência.
Sim, as PPPs podem ser um bom caminho! Mas quais os pontos de atenção ao firmar uma parceria como essa?
O nosso CEO, Denis Naressi, explica que, apesar do modelo PPP ser amplamente utilizado na gestão de projetos para cidades inteligentes, algumas ainda não se atentam a fatores de extrema importância.
São eles:
– Segurança de sistema e Internet das Coisas (IoT): para ter uma cidade verdadeiramente inteligente, o uso da IoT é essencial. Por isso, é preciso utilizar as melhores práticas e recomendações de segurança na área, como fotografias simétricas e chaves por dispositivo.
Naressi também alerta que, apesar de os sistemas de gestão com esses recursos serem mais caros, eles são altamente necessários e não podem ser negligenciados tendo em vista a segurança da cidade e da população como um todo.
– Capacidade de customização e integração: o sistema, necessariamente, precisa se adaptar à realidade da cidade. Dessa maneira, é preciso que ele seja altamente customizável para que a cidade seja atendida de forma eficiente.
Além disso, o software precisa conseguir se conectar aos sistemas e dispositivos já utilizados pela gestão pública, de forma que tudo funcione em sincronia.
– Custo de conectividade: é preciso que as PPPs pensem os custos das soluções implantadas a longo prazo, de forma que o município consiga mantê-las mesmo depois do fim do contrato.
– Atendimento a critérios específicos: também é necessário que as PPPs se atentem aos protocolos e requisitos de cada solução. Por exemplo, alguns recursos podem precisar da autorização e homologação do INMETRO para funcionar.
Falamos bastante sobre tecnologia e software. Então, qual o real impacto disso na gestão de projetos?
Nosso especialista, André Mariano, afirma que a tecnologia é tão importante quanto o planejamento do projeto.
Isso porque, ao contar com ajuda de empresas especializadas, as gestões municipais têm à sua disposição um projeto modelado de acordo com todas as especificações necessárias e que pode atender a população de maneira excelente.
Nesse sentido, Mariano explica que é um grande desafio saber como modelar e implantar projetos envolvendo a tecnologia em si, sabendo utilizar o máximo do produto em si.
Por isso, o uso dos especialistas é essencial para a gestão de projetos.
E na prática, como esses projetos são implementados?
Joaquim Albano explica que o primeiro passo na implantação de projetos é focar em pessoas, construindo um time de especialistas para realizar todas as obras que, em sua maioria, são complexas.
É preciso pensar nos fornecedores de materiais e insumos para a efetivação do projeto. Nesse estágio, saber quais as melhores soluções oferecidas e fazer boas escolhas é essencial na gestão de projetos.
Tomar decisões com base na realidade do município também faz parte da gestão, de forma a entender quais áreas serão atendidas primeiro.
Por fim, é importante estar atento aos marcos de execução dos projetos e organizar a execução dos mesmos através de ordens de serviço.
Portanto, por meio das ordens você consegue acompanhar o andamento da obra e te ajuda nas tomadas de decisão.
Para tudo isso, Joaquim também indica o uso de um software de gestão como o da Exati, que, em uma mesma plataforma oferece:
– Ordens de serviço digitais;
– Dashboard personalizada para dados específicos;
– Relatórios de gestão;
– Dados do andamento da obra.
Entendeu melhor como realizar a gestão de projetos?
No blog post de hoje nós trouxemos a voz dos especialistas da Exati para mostrar a importância da gestão de projetos, como fazê-la e como a tecnologia ajuda nesse processo.
Se você ficou interessado e quer saber mais sobre o assunto, é só marcar um horário para conversar com nossos consultores.
É só clicar aqui!
Exati
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