A adoção da gestão participativa é uma das grandes apostas nas organizações modernas e não poderia ser diferente no contexto das cidades.
O modelo é fundamental para que gestores públicos e privados aproveitem ao máximo a expertise de seus profissionais, além dos conhecimentos e opiniões daqueles que habitam ou fazem uso da região para moradia, comércio ou lazer.
Continue a leitura e saiba mais sobre o modelo que é tendência mundial!
O que é gestão participativa?
Resumidamente, a gestão participativa nada mais é que a integração e o diálogo de toda a equipe na busca de um objetivo em comum: a melhoria de estratégias e processos.
Desse modo, as decisões são tomadas em conjunto, considerando os diferentes fatores que influenciam as ações, passando a ganhar visibilidade a partir das contribuições daqueles que até então estavam distantes da administração.
Nesse modelo, cada profissional é essencial para o desenvolvimento dos negócios. Já no contexto urbano, a gestão participativa amplia o seu conhecimento em relação aos cidadãos e suas necessidades urbanas.
Na prática, a gestão pública é capaz de visualizar a sociedade e toda população como uma parceira na elaboração, execução e fiscalização das ações governamentais.
Qual objetivo da gestão participativa?
Mais do que nunca, atividades, obras e serviços públicos exigem agilidade e funcionalidade nos métodos aplicados pelo poder público.
Por esse motivo, o objetivo da gestão participativa é estimular a união e promover a colaboração entre os gestores públicos e privados. Dessa forma, garante-se mais assertividade e eficiência em todos os processos de gestão.
Com base na Constituição Federal de 1988, a gestão participativa busca democratizar e incentivar a participação popular nas tomadas de decisões do governo.
Em outras palavras, é um mecanismo voltado para estruturar a confiança e o relacionamento com os cidadãos – atuando em prol do bem coletivo.
Mas é importante ressaltar: esta gestão é uma opção para dar voz e espaço para diferentes opiniões. Nesse caso, todas iniciativas, projetos e políticas públicas sugeridas pelas partes envolvidas, são analisadas para serem aplicadas da melhor forma.
O que difere a gestão participativa das outras gestões?
Em diferentes ambientes, seja ele corporativo ou governamental, é comum que o modelo de gestão aplicado seja centralizado e hierárquico. Contudo, a modalidade de gestão participativa está transformando esse cenário.
Isso porque, a gestão participativa se diferencia pela capacidade de incluir e envolver a população, gestores e outros responsáveis ao considerar a variedade e pluralidade de opiniões em temas como: política, organização, finanças, direito, tecnologias, planejamento e processos gerais.
Portanto, é um modelo de gestão mais democrático, flexível e suscetível à inovações. Confira a seguir alguns exemplos da gestão aplicada:
- Gestão de pessoas: considera as particularidades de cada profissional para gerenciar e orientar suas atividades;
- Gestão de desempenho: avalia o desempenho e desenvolvimento individual e coletivo para elevar o nível de performance e engajamento;
- Gestão por competência: identifica o conhecimento, habilidades e atividades das quais cada profissional se destaca;
- Gestão à vista: indicadores de controle e desempenho são apresentados através de elementos visuais para maior compreensão dos envolvidos.
Como funciona a gestão participativa?
Como falamos anteriormente, a gestão participativa tem o objetivo de descentralizar uma única gestão e democratizar os aspectos públicos de um município, estado ou país.
Na prática, são consideradas diferentes opiniões daqueles que desejam contribuir para gestão pública. Neste caso, podemos exemplificar o conhecimento e investimento da administração pública e privada, somada com a opinião e as dores da população.
Sem dúvidas, as discussões podem resultar em novas soluções e máxima cooperação entre o poder público e privado. Dessa forma, a gestão participativa potencializa os resultados das ações e projetos desenvolvidos.
Além disso, para o bom funcionamento da gestão participativa, é preciso considerar três pilares: gestão participativa estrutural, comportamental e de resultados. Confira detalhes sobre cada um deles a seguir:
Gestão participativa estrutural
A gestão estrutural indica uma reavaliação dos padrões de cargos, visto que, a hierarquia excessiva pode prejudicar a participação e impedir decisões em conjunto.
Portanto, conceder a liberdade e fomentar novas oportunidades de opinião e decisão, são cruciais para esse pilar.
Gestão participativa comportamental
Neste modelo de gestão, evita-se qualquer tipo de comunicação impositiva e autoritária.
Os responsáveis pelo gerenciamento devem adotar uma postura que estimule a autonomia, confiança e cooperação. Ou seja: ao invés de “mandar”, a solução é conversar, informar e orientar os profissionais.
Gestão participativa de resultados
Aqui, o poder decisão é baseado por dados e resultados. Ou seja, todos os envolvidos devem fazer uma análise completa de todas as informações coletadas.
Dessa forma, as opiniões debatidas em conjunto sobre determinado projeto, poderão ser mais assertivas e eficientes devido à orientação de dados confiáveis.
Quais os benefícios da gestão participativa?
Como você pode perceber, a gestão participativa é mais flexível e aberta à inovação. E no cenário atual, este é um método que transforma e viabiliza melhores condições para diversos setores do país.
Separamos alguns benefícios que você precisa saber sobre a gestão participativa. Confira!
Aumento da produtividade
Você sabia que a gestão participativa está diretamente relacionada à produtividade?
Com o modelo de gestão, os profissionais que atuam em prol da gestão e serviços urbanos, são mais comprometidos com as suas entregas. Além disso, compartilham ideias e solucionam problemas – aumentando consideravelmente o nível de produtividade.
Quanto mais se produz, mais se cresce. E essa experiência toda em campo também é revertida em crescimento. Afinal, todo feedback sobre as ações pode resultar em melhorias nos processos que impactam no desenvolvimento das cidades.
Redução de custos
Ao aumentar a produtividade, os custos são reduzidos. E na gestão pública não é diferente.
Com a descentralização das tomadas de decisão, é possível otimizar processos e, consequentemente, aumentar o desempenho das atividades operacionais e diminuir as despesas independente do projeto.
Quer um exemplo na prática? A prestação de serviços públicos por parte das parcerias público-privadas (PPPs) são mais rápidas, econômicas e eficientes – diminuindo o número de obras inacabadas e retomando o setor de infraestrutura no país.
Engajamento de todos os envolvidos
Uma das grandes vantagens de adotar a gestão participativa, está relacionado ao nível de engajamento de todos os envolvidos no processo.
A partir do momento que acontece a integração de ideias e seu alinhamento, é mais fácil que o profissional se identifique com os outros responsáveis pelo projeto e realize suas atividades de forma mais séria e comprometida.
Além disso, sabendo da abertura à participação, os profissionais costumam estar mais atentos aos problemas do dia a dia e sua resolução.
Comunicação assertiva
E por falar no dia a dia, a comunicação e a troca de informações também são impactadas positivamente. Este é outro benefício que permite a construção de uma estrutura de trabalho mais eficiente.
Imagine, por exemplo, os serviços de manutenção viária, podas da arborização urbana e troca de luminárias da iluminação pública. A partir de uma boa comunicação, seja entre equipes e gestores ou, então, população e atendimento de call center, os serviços são executados de forma ágil.
Isso representa uma redução significativa no prazo de atendimento das solicitações e nas demais questões que podem ser ampliadas com a utilização de um software de gerenciamento.
Instrumento para cidades mais inclusivas
A colaboração de todos os envolvidos em um projeto pode sim ser um trunfo para gestores que desejam melhorar processos diários e alcançar resultados positivos.
Já quando nos referimos à gestão pública, uma das possibilidades para as lideranças serem mais assertivas em seus projetos são as chamadas audiências públicas. De modo geral, esse tipo de reunião popular segue três passos fundamentais. Veja:
- Constatar uma demanda: identificação de uma demanda na comunidade, como a recuperação de uma via esburacada ou a necessidade de modernização das luminárias.
- Abrir uma consulta: Abrindo uma consulta pública, a gestão consegue entender se realmente a demanda é necessária, analisando todos os argumentos favoráveis e contrários.
- Planejamento da obra: Após identificado o problema e sua necessidade de correção para melhoria geral do local, dá-se início ao planejamento estratégico para, então, realizar as obras, geralmente por meio de concessões e parcerias público-privadas (PPPs).
Como aplicar a gestão participativa na sua cidade?
O modelo de gestão participativa é uma solução simples, sem custo algum e que pode ser implementada em qualquer gestão pública, trazendo vantagens em todas as esferas aplicadas.
Para dar início na gestão, separamos fatores essenciais que você precisa saber na hora de aplicar a gestão participativa na sua cidade!
Acompanhe os processos
Para implementar a gestão participativa no ambiente público, é importante destacar e orientar a todos os envolvidos sobre as estratégias, procedimentos, processos e diretrizes e como devem ser aplicadas.
Por esse motivo, é imprescindível acompanhar o desempenho individual e coletivo.
Além do monitoramento, é importante analisar e compreender como o modelo de gestão está impactando a performance dos profissionais, as atividades e o desenvolvimento de projetos. Na prática, a análise contribui para aperfeiçoar processos, trazer melhorias e bons resultados.
Invista em inovação e otimização de processos
Um dos grandes diferenciais da gestão participativa na gestão pública é permitir que todos compartilhem ideias e trabalhem em conjunto para alcançar um objetivo comum: o desenvolvimento de cidades.
Na prática, esse modelo de gestão estimula o diálogo, boas práticas e inovações que trazem resultados em todas as etapas do projeto.
Entre as inovações tecnológicas, está o investimento em softwares de gestão que otimizam processos, reduzem custos, aumentam a produtividade, alinham projetos e demandas, e ainda, resolvem problemas com mais agilidade e eficiência.
Compartilhe os resultados
Por fim, compartilhe os resultados e principalmente, comemore os resultados positivos!
Lembrando que a gestão participativa é movida pela interação de todas as partes. Portanto, esse diálogo deve ser contínuo – seja celebrando uma conquista ou analisando falhas para que melhorias sejam alcançadas.
A colaboração, confiança e liberdade são fundamentais para que a gestão participativa seja realmente eficaz na gestão pública.
A tecnologia potencializa a gestão participativa
Toda e qualquer medida que visa melhor qualidade na gestão e prestação de serviços e, claro, mais assertividade nas ações são muito bem-vindas.
E vale destacar ainda que a tecnologia aplicada na gestão pública pode potencializar a gestão participativa. Hoje, existem soluções inteligentes que facilitam essa comunicação entre os setores de forma rápida e prática.
Os softwares especializados em PPPs, por exemplo, podem contar uma série de dados e informações que atendam os principais requisitos dos editais em vigência.
Na prática, é possível que todos os envolvidos no projeto visualizem indicadores de desempenho, progresso de obras, nível de produtividade de equipes, além de identificar pontos de melhoria e corrigir processos caso seja necessário.
E se você perceber, uma única tecnologia é capaz de atender todos os fatores necessários para aplicar a gestão participativa na gestão pública.
Pense nisso e aposte na tecnologia para a sua cidade. Quer saber mais sobre a temática? Acesse o nosso blog!
Exati
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